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23 / Sep / 2024
É fake: INSS alerta que não concede 'auxílio cuidador' a todos os beneficiários

É fake: INSS alerta que não concede 'auxílio cuidador' a todos os beneficiários

Um benefício previdenciário que não existe ? chamado "auxílio-cuidador" ? tem sido divulgado por sites e perfis nas redes sociais, alerta o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O suposto auxílio acrescentaria 25% ao valor mensal do benefício para todo cidadão que necessite de cuidadores no dia a dia. De acordo com o INSS, esse benefício não está previsto na legislação previdenciária.

O instituto informa que um adicional de 25% pode ser concedido a alguns beneficiários, mas somente em casos específicos: aposentados por incapacidade permanente que comprovem, à Perícia Médica Federal, a necessidade de assistência permanente de outra pessoa. O benefício não é pago para outros tipos de aposentadoria.

O INSS destaca, porém, que esse acréscimo é encerrado após a morte do aposentado por incapacidade permanente e não é incorporado ao valor de uma eventual pensão por morte deixada pelo titular. Segundo o Regulamento da Previdência Social, as condições que podem dar direito ao adicional são as seguintes:

  • Cegueira total
  • Perda de nove dedos das mãos ou mais
  • Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores
  • Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível
  • Perda de uma das mãos e de dois pés, mesmo que a prótese seja possível
  • Perda de um membro superior e de outro inferior, quando a prótese for impossível
  • Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social
  • Doença que exija permanência contínua no leito
  • Incapacidade permanente para as atividades da vida diária

Projeto de lei

Está em andamento na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 10.772/2018, que pretende estender o direito ao adicional de 25% aos demais aposentados.

No entanto, o projeto ainda não foi transformado em lei e foi aprovado apenas em uma das três comissões pelas quais deve tramitar. Em seguida, precisará ser aprovado no Senado Federal e sancionado pela Presidência da República.

Extra ? Rio de Janeiro

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